POESIA – Pra que contrariar – 16.09.2015
POESIA – Pra que contrariar – 16.09.2015
(Na madrugada)
Por que você deseja me contrariar?
Se o que mais quero na vida é você...
A culpa foi só sua por me apaixonar,
E agora finge não reconhecer...
Escuta, estou no mato sem cachorro,
Perdido em rua estranha e bem confusa,
Não sei se sigo ou mesmo nem se morro,
Minha mente parece escura, assaz difusa...
Não seria melhor recomeçarmos!
Tentar, ao menos, mais uma oportunidade...
Apague a luz e venha deitar sem vaidade...
Relembre o amor no peito que carrega,
Pra que se possa atenuar qualquer refrega,
Para mais uma vez a sós nos abraçarmos.
Nota: A expressão “estar no mato sem cachorro”: Perdido, em maus lençóis, em apuros, em situação difícil.
Ansilgus