LABIRINTO INTERNO

LABIRINTO INTERNO

As vezes choro por mim

E procuro na esperança

Secar minhas lágrimas

Com o calor do meu sorriso

Há instantes em que fujo de mim

Corro...

corro de mim

E logo, corro de novo

Atras de mim mesmo

Clamando o meu perdão

Ora tento esquecer-me

Numa intensa fuga de mim

E busco na sabedoria

Relembrar quem sou eu

Outrora “quase” me perco

No labirinto dentro de mim

Onde esforço-me consciente

Em deixar aberto meus olhos

E enxergar os melhores caminhos

Nesta maratona existencial

Perpetua somente uma certeza

Fiel, sutil e suficiente

Ai de mim

genitor de minha história

Se de mim mesmo não gostar.

Cláudio Francisco
Enviado por Cláudio Francisco em 09/11/2015
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