LABIRINTO INTERNO
LABIRINTO INTERNO
As vezes choro por mim
E procuro na esperança
Secar minhas lágrimas
Com o calor do meu sorriso
Há instantes em que fujo de mim
Corro...
corro de mim
E logo, corro de novo
Atras de mim mesmo
Clamando o meu perdão
Ora tento esquecer-me
Numa intensa fuga de mim
E busco na sabedoria
Relembrar quem sou eu
Outrora “quase” me perco
No labirinto dentro de mim
Onde esforço-me consciente
Em deixar aberto meus olhos
E enxergar os melhores caminhos
Nesta maratona existencial
Perpetua somente uma certeza
Fiel, sutil e suficiente
Ai de mim
genitor de minha história
Se de mim mesmo não gostar.