Deixa-me ir pela correnteza do rio..
Como uma folha que se desprende
Da árvore
e cai lentamente
no derradeiro
dia do outono.
Deixa-me
ir pela correnteza do rio..
Deixa-me
seguir meu destino.
Enquanto posso
para que
Nasça um robusto broto
e floresça uma penca de flores.
Que se transforme
em sementes
E que estas sementes
enfim germinem.
Enquanto estiver presente nesse mundo..
A primavera chegará florescendo.
E no lugar nasça uma floresta
Onde um dia eu existi.
sonia solange da silveira ssolsevilha poetisa do cerrado