Eu vou rir de novo
Eu vou rir de novo.
Vou rir de mim, vou rir de nós... Vou rir deles.
E ao passo que for desatando esses nós, retirando os anzóis, conversando comigo a sós, tudo será entendido.
Quanto a tudo o que foi dito ou deixou de ser, qual será a razão para ainda existir ou querer?
Talvez não haja; não tenha havido. Não há de haver!
Eu vou rir de novo.
E vou rir com um novo riso. Quem sabe mais escancarado, ou mais discreto. Mas, nele sempre haverá sinceridade.
Eu vou rir de novo, para a novidade, para o já sabido, para descoberto, para o desconhecido...
Eu vou rir.
Me deixe rir...
Me faça rir...