Sombra da Primavera.

As borboletas instilam as belezas,

Entre arcos de arco-íris infinitos,

Na sombra da primavera meiga.

Subindo aos céus da juventude.

Acampando na vereda das flores,

Réus do amor e da paz silvante,

Fazem das dores uma lembrança,

Guiando as saudades intensas.

Pelo redemoinho das estrelas,

O laurear das promessas tratadas,

O volver dos arcanjos na realidade.

Descem dos entrajes da quietude,

De amores feitos saem dos clarões!

E vão, pelos vãos, de algum exício.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/10/2015
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