Ei-de-ser.

Longe, das ruínas, da montanha,

Lá, se foi, agora, tu me conténs,

E depois, restamos, ó saudade.

Pois na alma, tenho tuas asas.

Trago-te minha solidão saudosa,

Uns meios, surgem e maiores,

Tão belo e explicativo tormento.

E o teu alcançar nos balanços.

Cá, dos avais do suspenso tino,

Nos versos, que me falastes dos céus.

Tomados, em tinto, e nas alegrias.

Fostes, tu, a verdadeira clausura,

Onde, trancam os amores perdidos.

Ei-de-ser, o teu anjo, Ei-de-ser.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/09/2015
Reeditado em 28/09/2015
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