Acaso....
Tenho receio do túnel,
que me parece escuro,
não prenuncio a luz.
Vou tentar ir tateando,
no longo estreito caminho.
Meus sonhos estão comigo.
Claros, belos e vivos.
Tropeço nas dolorosas pedras,
meus pés se cansam,
mas meus braços se abrem,
na visão alegre da luz.
Saio correndo, corro...
A escuridão velha e feia,
sozinha chega ao fim.
Um sol clareia meus medos,
a brisa assustada, venta,
ao meu ouvido seu nome.
me salvo, volto ao cotidiano,
e com naturalidade, consigo,
viver outra vez o meu acaso........