Liberta-me ó Pai.

Da cena entre as carpideiras,

No toque da vida da morte negra,

Teu silêncio vai, vertente rasto,

Liberta-me ó Pai, aos clarins infinitos.

Sobre os dias de suas aparências,

No espinhaço que dobra cravos,

Se de tanta dor, intervalas, amiga.

Oriundo do tempo do horizonte.

Se do mundo, apenas vês o limite,

Somareis sobre a alma fúnebre,

Nos vãos, que contém o conhecimento.

O acolher do fausto, que livrastes,

Ó Pai, tu lavras o maior interior!

O translado do caminho vivenciado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/09/2015
Reeditado em 25/09/2015
Código do texto: T5393520
Classificação de conteúdo: seguro