Lindo Pôr.
Caminhes nos carmesins das labaredas,
E deixes o céu abandonado aos ventos,
Pois aqui enfrentarás, algumas verdades,
Pois delas, tiramos as maiores lições.
Se encontrares teus pesadelos mortais,
No talhe da madeira aos anjos ocultos,
No velcro do outono desconhecido,
Nos olhos da morte, que chamastes de bendita.
Lá, as perguntas se fazem mensuradas,
Por este lugar que nos almeja, finito.
Cá, porém, estamos, em tua calma, selados.
Que de nossa hora, nos adentra, em suplícios,
Pelo lindo pôr, que nos vem aos maremotos!
Oh Deus, então escolhemos, as tuas verdades.