Andarilhos.
Se tens belezas, vezes são vezes,
Benditos, vícios da carne fresca,
Serás tão bela verdade, libertada.
Por tão gentis, somos amaldiçoados.
Arrastando-nos aos pés andarilhos,
Conduzindo-nos como teus servos,
Nas margens do extremo exício,
Ó, tentação da noite, imunda.
Cá, atentais, os dias como tua missão,
Na dura, audição do anjo protetor,
Pois fostes tu o cais de uma asneira.
Cruza-te, caminhos, em solenidade,
E de longes és tão fácil vigiada,
Na vil face que implora evanescente.