Plácido.

Enreda nossos amores atendidos,

O passado hão fores da clausura,

De sons que pulam o sinar da alma,

Sobre o grito pelo chão profundo.

A morte caminha entre os seres,

Dos cravos da vida, que assentou-se,

O mundo e suas perseguições,

Escondendo a beleza do nascimento.

Resta-se, conosco, a nossa inocência,

Todo o pertencer de nosso espírito,

Se bem, vais, contar-lhe, há, vossa felicidade.

Caminham no selo da misericórdia,

Na estação do ardente inferno.

Tuteando o plácido coração.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/09/2015
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