vida de pescador
Vida de pescador
Noturnos de minha vida
Que venham menos sombrios
Porque no andar da lida
Eu morro entre pequenos rios
Labuto a pesca sagrada
Em temores e meus calafrios
Vivo de minha pescada
Horas em meu sono Tardios
Meus braços frangalho
Minhas mãos no corte linha
Mas eu tenho trabalho
E essa lida que toda minha
Se meu sangue coalho
Que meu suor vezes vinha
Parecendo ao orvalho
Nas nevoa que o rio tinha
Noturnos de minha vida
Que em meu sono me refaça
De continuar minha lida
Dos rios nessa minha barcaça
Talmeida 23 / 06 / 2007