Se algo é sedutor
Chama-se esperança.
Corre tão leve
Quanto às águas caudalosas de um rio.

É verdade que há
Um cadinho de ilusão
Numa vida nevoenta
Procurando abrigo.

Mas, veste sonho
Mesmo que louco
Tido por impossível
Intangível no desperançado.

Certo que futuro
Não morre assim
Nem mais nem menos
Sem uma pitada de esperança.

Ambiciosa cheia de vontade
Voluptuosa, prazerosa...
Mesmo travestida de ilusão
É a última que morre...
 
Mané das Letras
Enviado por Mané das Letras em 09/09/2015
Reeditado em 01/11/2016
Código do texto: T5375977
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