Tristeza no olhar.
Na primeira luz da manhã
No romper do dia
Ou na claridade frouxa
Que precede seu final
Presinto entreouvir
Em minha alma
Sinais anunciando
Incógnito futuro.
Os sonhos já não me despertam mais
Junto ao amanhecer ou entardecer!
Escondem-se em densas neblinas.
Improviso fantasias e sorrisos
Preciso tirar a tristeza do olhar
A incerteza faz moradia na alma.
A agonia teima em ficar!
Pegarei carona nas asas da poesia
Voarei ao sideral
Para reencontrar meu astral!