O vendaval e a brisa tranquila.
Na sombra da pedra, muralha.
Viviam do Reino canarinhos.
Abateu o calor de fornalha
Ventos jogaram do ninho.
A calúnia e a mentira,
Marcaram encontro fatal.
A inveja bem que queria,
Cobrir com manto infernal.
A verdade como tufão,
Desmascarará a ousadia.
Línguas falsas apodrecerão,
No raiar de um Novo dia.
Os pássaros, dor esboçava.
Canário do reino, amarelinho.
Tanto esforço terminava
Desmoralizaram seu ninho.
Pouco caso é o que recebia
Desdém da dor colossal
A canária já não dormia
Lágrimas enchiam o quintal
O tempo parece remédio,
Embora não precise comprar
Fatos, como tijolos em prédio.
Ignorância terá que findar.
Os ventos mudaram de rumo,
A brisa começou a chegar.
Alçando vôos mais longos
O Reino, seguiram a cantar.
Agora chegou a alegria,
O vendaval já passou.
Reconstruir a harmonia
O canto do Reino priorizou.
A brisa torna a dor amena.
Alpiste de boa qualidade.
Canário do Reino, em poema.
Fêmea, cuidada com dignidade.
By: Dead Dad 02/09/2015