O vendaval e a brisa tranquila.

Na sombra da pedra, muralha.

Viviam do Reino canarinhos.

Abateu o calor de fornalha

Ventos jogaram do ninho.

A calúnia e a mentira,

Marcaram encontro fatal.

A inveja bem que queria,

Cobrir com manto infernal.

A verdade como tufão,

Desmascarará a ousadia.

Línguas falsas apodrecerão,

No raiar de um Novo dia.

Os pássaros, dor esboçava.

Canário do reino, amarelinho.

Tanto esforço terminava

Desmoralizaram seu ninho.

Pouco caso é o que recebia

Desdém da dor colossal

A canária já não dormia

Lágrimas enchiam o quintal

O tempo parece remédio,

Embora não precise comprar

Fatos, como tijolos em prédio.

Ignorância terá que findar.

Os ventos mudaram de rumo,

A brisa começou a chegar.

Alçando vôos mais longos

O Reino, seguiram a cantar.

Agora chegou a alegria,

O vendaval já passou.

Reconstruir a harmonia

O canto do Reino priorizou.

A brisa torna a dor amena.

Alpiste de boa qualidade.

Canário do Reino, em poema.

Fêmea, cuidada com dignidade.

By: Dead Dad 02/09/2015

Cristino Mendonça
Enviado por Cristino Mendonça em 02/09/2015
Código do texto: T5367846
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