Crédulo.

A saudade me tem como um pássaro,

Enjaulado pela agonia,

E distante do meu horizonte,

Caído sem alma no solo seco.

Embora eu, consiste em me precaver,

À febre que amontoa meu corpo,

Saindo, as traças, deste crédulo.

Na prece desta hora calorosa.

Restado de minha alma negra,

Turrante das águas perniciosas,

Cá, malditas de seu alimento,

Secante de meus prantos desdenhados,

Nas lavras, do enamorar gentil;

Tendo, o meu anoitecer, agraciado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/08/2015
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