Plurais da Rosa.

Nas libertinagens do pecado,

Em querência a minha alma transpira,

Nos caminhos embebidos, celeste.

Aos plurais da rosa da vida!

A plenitude deste corpo franzino,

Aberto ao céu de minha peregrinação,

Asseado, pelos arredores sorvedouro,

Sorrindo, passo o meu sangue fino.

Nesta sorte, que penumbra fiel,

Esta lua, que renova meu corpo,

Pelo chão, a vida, procuro amar.

Procrastinando de saliências,

Na sina do meu espírito atencioso!

Límpido, mas carnal, valho agradavelmente.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/08/2015
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