Ciclo
O pássaro canta.
Ele canta pelas manhãs e tardes
uma canção que nunca muda;
Entretanto ela parece sempre nova e bela;
Como o ciclos das estações que se repetem
por inimagináveis tempos.
Ah! O mar escreve na areia um poema que nunca termina,
Escreve e apaga
Escreve e apaga.
O rio que se move para o mar e para o céu;
Depois cai sobre os monte e vales,
E volta de novo a ser rio.
Tudo que aconteceu,
acontecerá de novo, neste jardim
ou nos sem fim das estrelas.
Mas os olhos nunca se saciam de ver,
nem os ouvidos de escutar.
O Canto alongado do Sabiá,
o rio,
e as estações.