NAVEGANDO
Passaram horas, dias e meses.
Chorei, sofri, repousei no meio do silêncio.
O meu barco ficou à deriva.
O porto que parecia seguro,
Na verdade era só uma ilusão.
Em meio à escuridão das ondas que me abatiam,
Senti o meu coração pesar.
Por um momento pensei que era o fim do caminho,
Mas, ao longe, enxerguei uma pequena luz
E, como um farol, passou a me guiar.
Busquei as forças que me restavam,
Lutei contra os ventos contrários e a tempestade.
Precisava encontrar um rumo,
Uma razão para acreditar na vida.
À medida que eu me aproximava,
Aquela luz, aos poucos, iluminava o meu caminho
E, após um tempo de reflexão, compreendi.
Meu porto seguro sempre esteve ali:
Meu Deus, minha família.