Roubado.
Roubado no cochilo da aurora,
O beija-flor se fazia de contente,
Pois, havia uma missão para cumprir,
Mas de engano, as flores no inverno.
Não se traduzia no seu bem querer,
O pólen segredado e sem sabor;
Vê, um de seus trabalhos terminados!
Sem estio das nuvens e uns amanhecer.
Calando o seu peito umedecido,
Sem vestígios à moldura d'aurora,
Quebra o vidro, da beleza intransigente.
Se a morte, amanhece comigo;
Na eminência, assistida e arquitetada!
Tirano, farei, a se sentir animada.