Roubado.

Roubado no cochilo da aurora,

O beija-flor se fazia de contente,

Pois, havia uma missão para cumprir,

Mas de engano, as flores no inverno.

Não se traduzia no seu bem querer,

O pólen segredado e sem sabor;

Vê, um de seus trabalhos terminados!

Sem estio das nuvens e uns amanhecer.

Calando o seu peito umedecido,

Sem vestígios à moldura d'aurora,

Quebra o vidro, da beleza intransigente.

Se a morte, amanhece comigo;

Na eminência, assistida e arquitetada!

Tirano, farei, a se sentir animada.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/07/2015
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