Calunias.

Aquele que caíres neste bosque,

Tragará a imensidão do pôr,

Logo nas suas vistas negras feridas,

Decidirá por suas mãos a loucura.

Que aos seus passos o calunias,

À este arco a rosa transcreve,

O desejo de cinzas jogadas.

Leve, se vê, o distante repousar.

Se na noite, os ulos tranquilizam,

Pois ao beirar a fresta, vós tereis.

Na cúpula desta suma metamorfose.

O seu canto no haver das chagas,

Donde sua réstia o fartarás?

Um silêncio aos pássaros da noite.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/07/2015
Reeditado em 22/07/2015
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