Abrigo.

Tempo galante de suas espinheiras,

Solto aos céus, ali nos deixa travessos,

Toca-nos o madeira de pinho.

Nesta beira do abismo infiltrado.

Se lá, deixei, minha previsão amada,

Resisto do passado emaranhado,

Nesta roda de tinto virado,

Donde, azei, um bronze atrevido.

Se entre minhas asas se soltam,

O escandalizar de minha aurora,

Este servo brando favor unido.

Na minha resposta, cairei astuto;

Retorno de minha veia de fartos.

Quando o dia, trouxer o meu abrigo.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/07/2015
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