Pequena.

Trago lembranças e a vida dividida;

A sorte, caída, dos meus abraços,

Nas paisagens deste meu coração,

Encurtando o destino das razões.

Pois serei, a semente pequena,

Sob este lugar, escuto, uns cânticos,

Belos dentre as bravas orquídeas,

De meu ser crescendo tão manhosa!

De tantas divisões, que se movem,

Sem deixar, o tempo, ali, insignificante,

Por um pausar da aurora na sombra.

Há princípios desta luz aventurante,

Não posso, perder, o amor culminante.

Se, dividir, o meu corpo, das semelhanças!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/07/2015
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