A porta
Vejo-me tão pequena,
Diante da porta.
Só consigo enxergar a luz,
Necessito ir em sua direção.
Aquela que me conduz,
A maior emoção.
Chamando-me ao seu encontro.
Mas como posso alcançá-la?
Pelos caminhos há tantos desafios,
Poluindo a minha aquarela.
Seguir em frente, correnteza do rio,
Como se atravessasse a primeira esquina.
Ela estará sempre aberta.
Até que algum dia,
Eu possa atravessá-la.
Desfilando feito manequim
(na passarela).
Desfeita em nanquim
Lá encontrarei pássaros libertos
Não mais cativos.
Vivendo... Voando altivos
Em suas cores perfeitos
Avistarei com primícias.
Cansada por mais que esteja,
Encontrarei novas estratégias.
Há espíritos de índole duvidosa,
Nem por isso, faltará compreensão.
Preciso respirar...
Olhar com mais atenção,
Indicar a coroa majestosa.
Até que algum dia,
Eu possa atravessá-la.
Desfilando feito manequim
(na passarela).
Desfeita em nanquim
Lá encontrarei pássaros libertos
Não mais cativos.
Vivendo... Voando altivos
Em suas cores perfeitos
Avistarei com primícias.
Este mundo (no qual vivemos),
É apenas uma passagem.
Para a nossa evolução,
Não me diga que é miragem.
A força do amor, tenho no coração.
Através do espelho, total nitidez,
Não me venha com a sua insensatez.
Até que algum dia,
A terra inteira seja repleta de paz.
A felicidade eu tudo trás,
Eliminados a guerra e a violência.
Que não haja mais a indiferença,
Alva luz irradia.
Isto é o que desejamos,
Não somente no futuro.
E sim para o agora,
O sonho concreto... Realizamos!
Até que algum dia...
Desvaneça a utopia!