Salinas.
Sou a lida deste sereno pôr;
E, tardes falam por mim, Oh Senhor;
Descoberto de um futuro desanuviado!
Sulas minha cova, ó, mago imperial!
Sobre a corrente do oceano,
Que beira o abismo da vida,
Pela face, semeada de lágrimas,
Sou dia, de umas noites cheias.
No curar do vento assoprante,
De esperanças daquele rasinho!
Aos sons dos murmúrios das gaivotas.
Em siso, que abre todas as escuridões;
Passeio, sobre as areias espantosas,
Pois, tenho sonhos nestas águas salinas.