Uns.

A fome que impera pelas cortinas;

Abre as peles em suas limitações!

Um sonho, deixa de crescer farto;

Travando as moreiras crisocolas.

Nomes e renomes, dão sem poupar,

As segregações das águas puras,

Toca a língua, cabe o nada descrente;

E ainda dizem que são as raízes.

Passando o ardor de uma urtiga,

Vermelhões de vespas matreiras!

Não há, uma pena, por uns dizeres.

No dia pobre de sua promessa;

Sob as fontes da afaze deserta!

Tendo sedes ao deixar uns sais.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/06/2015
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