Forças.

Enfada gaivota a cantar sobriamente,

Nas ampulhetas do destino suspira,

Os gracejos de suas travessias;

Escondendo seus murmúrios líricos.

Nas forças de seu dia enfadonho,

Reforças seus ares de vingança,

Abolindo seu pisar nas areias,

Liberta seu cantar pros céus azuis.

Poupa-se de afeições das águas,

Arfando seu alimento no fundo,

Escorregadio de seus emaranhados!

Lotas, sua goela do vento,

Retratando, as suas agonias!

Na destreza, preciosa, dos pandemônios.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/06/2015
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