Ninho da Humanidade.

Dentre os mortos de minha luz divina,

Respirado Deus, minhas vergonhas!

Aclamo, declamo, teus espinhaços.

Mundo desajeitado, pragas eternas.

Nas costas do anjo negro me labirinto,

De cisne branco, oh minha semelhança;

Os demônios, rastejam neste solo;

Absortos, cruéis, sofrais comungantes!

Minha alma presa, pelas teias,

Ó viúva-negra, suga-me, suga-me!

Nas dores do ser, suspirai-me;

Pois a noite, conta-me uns segredos,

Me cedas uma razão do seu saber,

Acrisolado, em redemoinhos!

Destino Arrepiador, sofrais comungantes,

Dirigido do universo longínquo...

Sê...Sonhais!Cruas minha nua cova,

Decesso o instante fétido.

Ajeite-me esta carne que eclode;

Das vísceras submersas da razão,

Onde Mais...Estou;-Neste Mundo, Vago.

Sê!Tudo caminha vagarosamente.

Neste Ninho da Humanidade,

Donde a corrosão, nos sangra, sangra;

Anjo Negro;-Tu Olhais, Seus Porquês?

Advindo minhas mãos de tremores,

Ao me abaixares por tua espada,

Decepando o cisne branco;-Assustado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/06/2015
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