De volta ao cais

De novo retorno ao cais

De onde parti em viagem

Trago histórias demais

Custou caro a passagem

Na alma tenho sinais

Eles são minha bagagem.

Não trago prata nem ouro

Não achei especiaria

Não ganhei coroa de louro

Mas vi muita judiaria

Briga de cristão com mouro

Se acusando de heresia.

O que eu trago de valor

É o bem que eu vi por aí

Fazendo frente ao horror

Tinha a leveza de um colibri

Era sua força para se impor

Em histórias que não esqueci.

Hoje choro com o injustiçado

E rio com quem lhe protege

Eu amparo o corpo vergado

Seja de santo ou de herege

Pra que o amor seja louvado

Ele é a lei que tudo rege.

Silva Edimar
Enviado por Silva Edimar em 05/06/2015
Código do texto: T5266931
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