Sanhaçu Vermelho

Quisera eu ser o que não sou para ter um só pensamento.

No lamento de minha solidão muda, só há rompimentos.

Na estrada terra a floresta de meus olhos mareiam.

Serenamente assolas minha sombra com esperanças.

Ardida mordida sopra ao vento e como pena ave vôo.

Mesmo que verde-oliva sou sanhaço-de-fogo.

Vivo a espreita do meu bando, ao meu deleite, só mamão.

O seu canto, sanhaçu, bebe em nome de outro.

Sanhaço Vermelho paira em paisagens abertas, árvore frutífera busca seu Sanhaço-de-encontro-azul.

*(foto)

http://www.flickr.com/photos/acbc/116470780/

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 13/06/2007
Reeditado em 13/06/2007
Código do texto: T525789
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