Sanhaçu Vermelho
Quisera eu ser o que não sou para ter um só pensamento.
No lamento de minha solidão muda, só há rompimentos.
Na estrada terra a floresta de meus olhos mareiam.
Serenamente assolas minha sombra com esperanças.
Ardida mordida sopra ao vento e como pena ave vôo.
Mesmo que verde-oliva sou sanhaço-de-fogo.
Vivo a espreita do meu bando, ao meu deleite, só mamão.
O seu canto, sanhaçu, bebe em nome de outro.
Sanhaço Vermelho paira em paisagens abertas, árvore frutífera busca seu Sanhaço-de-encontro-azul.
*(foto)
http://www.flickr.com/photos/acbc/116470780/