Duna.
Ainda que a duna me laceie,
Meus restos escondidos sentirão,
A vingança do volátil cabritinho,
Eh, volto as pressas para a fogueira!
Bem haja minha opinião tensa,
Hoje moras no feno este zunir,
Embora cresça raso nos talos,
Soando nos meus ouvidos mudos.
Bora deixar um resto na alma,
A zurrar, gritos perdidos de paz;
Podendo alcançar-me na cria.
Se lá fiquei em tua lembrança,
Ah, bem fosse o que tu quisestes,
Voltares sem tempo descompromissado.