TEMPO

TEMPO

Que se detenha o tempo

No tempo que contigo vivi.

Besteira, utopia!

O que passou vvi

E amiúde foram-se os dias.

Deslizou por entre os dedos

E não percebi.

Querer é petulância minha,

Pois o tempo não pode ser

colocado numa caixinha

Com a etiqueta de frágil e

Guardar num cantinho escondido.

É intocável!

Tola por pensar que ele

Não passaria.

Que seríamos jovens inconseqüentes

Para sempre.

Hoje, o tempo apresenta-se

De cabelos brancos e diz

Todo convicto:

É tempo de ser feliz!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 13/06/2007
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