TEMPO
TEMPO
Que se detenha o tempo
No tempo que contigo vivi.
Besteira, utopia!
O que passou vvi
E amiúde foram-se os dias.
Deslizou por entre os dedos
E não percebi.
Querer é petulância minha,
Pois o tempo não pode ser
colocado numa caixinha
Com a etiqueta de frágil e
Guardar num cantinho escondido.
É intocável!
Tola por pensar que ele
Não passaria.
Que seríamos jovens inconseqüentes
Para sempre.
Hoje, o tempo apresenta-se
De cabelos brancos e diz
Todo convicto:
É tempo de ser feliz!