SILÊNCIO (EC)

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Cala a voz e o pensamento fica efervescente.
Silenciar neurônios nem em sonho.
Vozes estridentes reemitem sons como ferrões.
E o solícito silêncio angelical busca o epicentro da paz.
Paz bem vinda.
Paz celestial.
Que entranha na pele e adentra os vincos rotos.
Calma coração. Anima coração.
Não estás ainda morto!
Põe em tua cara um enorme riso.
Encara a diabólica e presente ferida.
Feita por teu igual.
Teu irmão, tua irmã na fé.
Perdoa!
Mágoas não remoa.
Solta o cabo da nau...
Deixa teu barco que o Anjo guia.
Alegrias muitas, ainda terás...
Em teu Criador que velando está.
Herdarás benesses em teu quinhão.
Ainda nesse passageiro chão.

Silencia a ira.
Cala a vingança.
Elabora pensamentos palavras de paz.
O choro amargurado retira.

Ama!
Espera!
Aquieta!
Viva...

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04/05/2015
Antes de sair ontem...

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Hoy
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Este texto faz parte do EC
"Palavras e Silêncio que jamais se encontrarão"
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