Ontem, hoje
No passado hospedei tristeza
Num terreno fértil de desilusões
Não sabia nem acariciar meu cão
Que me acompanhava em meu caminho escuro
Abracei-me a mim mesma, impondo-me misericórdia
Lembrei-me, no entanto, que não podemos presos aos sonhos ficar...
E transformar-nos em falsos viventes
Que não sabem colocar os pés na realidade
Desenhei muitos deles em minha mente
Alguns transformaram-se em realidade
Outros enfraqueceram, não sobreviveram
E me tiraram da fantasia
Frágil, desiludida, desolada
Procurei uma saída
Para um lugar onde fui feliz, um dia
Hoje hospedo alegrias
Curto o tempo sem pressa, sem nostalgia
Tolero tolices até dos inúteis
Tenho pena daqueles que não sabem amar
Pena dos que não sabem enxergar a beleza
Das flores, do mar calmo ou revolto
Do céu claro ou escuro
Do vento que carrega lembranças
Tenho pena daqueles
Que não sabem acordar o tempo
Para viver o despertar de cada dia
No passado hospedei tristeza
Num terreno fértil de desilusões
Não sabia nem acariciar meu cão
Que me acompanhava em meu caminho escuro
Abracei-me a mim mesma, impondo-me misericórdia
Lembrei-me, no entanto, que não podemos presos aos sonhos ficar...
E transformar-nos em falsos viventes
Que não sabem colocar os pés na realidade
Desenhei muitos deles em minha mente
Alguns transformaram-se em realidade
Outros enfraqueceram, não sobreviveram
E me tiraram da fantasia
Frágil, desiludida, desolada
Procurei uma saída
Para um lugar onde fui feliz, um dia
Hoje hospedo alegrias
Curto o tempo sem pressa, sem nostalgia
Tolero tolices até dos inúteis
Tenho pena daqueles que não sabem amar
Pena dos que não sabem enxergar a beleza
Das flores, do mar calmo ou revolto
Do céu claro ou escuro
Do vento que carrega lembranças
Tenho pena daqueles
Que não sabem acordar o tempo
Para viver o despertar de cada dia