MINHA VICISSITUDE
MINHA VICISSITUDE
Quero despir-me de minha fantasia
Vestindo a túnica da realidade
Enfrentar sem medo todos os desafios
Revendo toda minha trajetória
Lavando com o alvaiade da manhã raiada
As páginas enodoadas de minhas inglórias
Que tingidas de agruras reprimidas
Por falta da senhora excelsa indulgência
Desejo afogar minhas imensuráveis mágoas
No fundo do lago de lágrimas doridas
Sepultando meu execrável orgulho
No túmulo do desditoso esquecimento
E ressuscitar minha malfadada alma
No canteiro festivo da eterna alegria
Esquecer todo o passado. Ah...isso queria
E definitivamente feliz eu seria.
Em 20 de abril de 2015
Samuel Alencar da Silva