SAIR DO PANTANAL
“Para Paulo Leão e Joaquim Pessoa”
Alguém disse esta manhã,
Qu´ o ambiente é um horror
Parece mesmo um pantanal
E que cada vez pior está.
Com todo o “poder” no andor
E ao ponto que vai a dança
Não se vê nenhuma esperança
A não ser sobrenatural…
Ao pressentir tremideira
Respondi à minha maneira:
Amigos, p´ ra se sair dessa
(Do lastimoso pantanal)
Não há nada qu´ incomodar
Apenas uma só tarefa:
O VOTO, como é natural…
E mesmo assim, se não der,
Aquilo que há pra fazer
É pegar na trouxa e zarpar!
Porque não há duas sem três,
Arrisquei mais uma vez:
Amigos, puxem p´ los galões,
Ou não se chame você Leão,
Ou não se chame você Pessoa,
Acabemos co´ s camaleões
Para que se salve a Nação…
E mesmo que aos Grandes doa
Nenhum cidadão perdoa
Pois tem o remédio à mão.
Desculpem qualquer coisinha
Por esta poesia minha:
O que fica aqui expresso,
Com toda a frontalidade,
Dá sentido à Tradição
E salvaguarda a liberdade.
Nesta forte convicção
Com este digno veredicto
O vil Poder vira mosquito
E a glória será p´ ra Nação!
Frassino Machado
In ODIRONIAS