Dando voz àquelas últimas palavras...

Pensamentos como vozes que nunca falaram. 
Sentimentos como aves que nunca voaram...
Não sei que mundo me espera. (O real). 
Não sei que mundo eu espero. (Um animal). 
Escrevo para dar em resultado 
às ruas que não pisei e nem tão
vou pisar. 
Mas também para lembrar das que pisei
E do prazer de andar...

Não sei como quero ter valor
parado e escondido num quarto
abandonando intimidades sociais.
Quero trabalhar!
Quero uma perspectiva!
Quero ir pra praia

sentir no rosto a brisa...
Ferver no corpo, a vida...
Viver para que ela
nunca seja
esquecida!...

 
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 16/04/2015
Reeditado em 22/04/2016
Código do texto: T5209374
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.