Colorindo a alma

Ontem passeei sem métrica, uma poesia louca,

Embriagada por palavras tantas, hoje há calma;

E um céu azul, uma brisa leve, e tristeza pouca,

Esperança vem, sobressai ao dia, colore a alma...

Transmite alegria, sorriso em poesia, verte leve,

Feito pluma, que o vento leva, cai aqui e cai lá;

Na inspiração curtinha, apaixonada, mas breve,

Quase simétrica, para quem sabe, ela voe e vá...

Tocar quem distante anda, envolto num silêncio,

E os pensamentos lá fervilham, inquietos, belos;

Carentes de tempo, de mãos que estiquem o fio,

Que une almas poéticas que tecem com todo zelo.