Súplica Amanhecida .
Assim a vida tem seus limites por decisões ,
Decisões estas que não estamos presentes ,
Presentes estes que nos deixam confusos ,
Confusos por apenas pedir um perdão a noite .
Universo assombrado pelas estrelas que se olham ,
Olhares estes que se peguntam , por ali estão sós ?
Tento e retento , foi assim que me disse as tardes .
Tardes estas que partiste sem deixar minha súplica .
Por onde estarei , restarei contar uma a uma aos céus ?
Dor , que ladra e rouba sem possuir nada que tanto quero .
Donde e aonde vou , fico sentando no andar da vida ,
Caminho para o nada e vejo que tenho de tudo , não , não .
Montanhas e vales por quem eu sou , se do teu pó cinzas sou ?
Não , Não , procurar o que , se ali estão milhões de ditados ?
E porque não fazer ? Errei algo que foi tão fácil dizer pra ti .
Calma e calmantes iguais se igualam pelo que se quer e quer .
As vezes estou só , olhando para todos do meu lado sem dizer
nada e porque estou ali procurando , para que ter tanto se o
pouco se alastra como as formigas no açúcar , cheias alegrias .
Esconder o que , se não estou no inverno , contando estações .
Tão perdido , caminhando feito um vagalume em um dia de sol .
Sim , Sim , é como não dizer nada a si mesmo , mas o entender
já basta saber , pra si , donde vou , donde estarei , ali eu fico ...
Resta-me saber , donde tu és , minha súplica amanhecida de hoje .