Formas de Amor

E é quando me vejo sem ar, que me lembro dos dias de real asfixia

E quando quero lamuriar- me, vem de algum lugar no fundo do meu subconsciente, como se inspirado por algum espírito de grandiosa mediunidade, a lembrança de dias ainda mais tortuosos

Tenho dia após dia em meu coração uma ânsia pela felicidade. Felicidade essa que me machuca não ter de forma plena...

Sei que precisamos aprender a sermos felizes com as pequenas bênçãos que nos são dadas. Com o nascer e o pôr do sol, com a imagem do desabrochar de uma rosa ainda no meio de tantos outros botões.

Deveríamos nós mesmos ser capazes de ver a grandiosidade implícita em um simples abrir d'olhos.

Penso em reclamar, mas simplesmente não posso e cada palavra sufoca.

Na verdade angustia-me o desejo de me queixar da falta de amor, mas sou de várias maneiras tão amada!

A verdade é que os momentos íntimos de afeto me fazem tanta falta , nossa e como fazem.

E é nesse momento que meu coração aperta e meus olhos se tornam em represas que querem romper a qualquer instante, preciso ser forte e suprimir a lágrima que teimosa tenta rolar a minha face.

Tenho certeza que em algum lugar por aí existe um alguém, mas a tortura de pensar onde? Quando? Porque? e até mesmo como, me assustam. Será que depois de tanto sofrer acreditarei nesse alguém? Ou como vai ser? Aprendi que ninguém virá num cavalo branco, e muito Menos que eu seja uma princesa.

Mas sei que farei um dia alguém em ser o meu rei, e poderei aconchegar- me nos seus peitos, serei beijada e amada de tantas formas e em tantos lugars que serei a rainha desse alguém. E sentir-me- ei de fato Feliz!

Amanda Kelly Santos
Enviado por Amanda Kelly Santos em 12/03/2015
Código do texto: T5167115
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