Mulher


A mulher sabe ser
Sempre diversa nas atitudes
Procura um sonho
Para construir páginas
Todas escritas na noite
E no nostálgico amanhecer
Penetra na solidão nua
Para transgredir
Do outro lado do céu anil
Que interage
Com a indiferença obscura
Desenhada e bela
Na parede plantada
Que escorre num fio de vida
Pelo preconceito vigente
Mais a mulher submissa
Esconde a dor que pulsa
No caminho com esperança
Em busca de outro destino
E não mais aceita
A indiferença crível
De um mundo
Desregrado
E bem adverso



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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 07/03/2015
Reeditado em 10/09/2016
Código do texto: T5161349
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