Mulher
A mulher sabe ser
Sempre diversa nas atitudes
Procura um sonho
Para construir páginas
Todas escritas na noite
E no nostálgico amanhecer
Penetra na solidão nua
Para transgredir
Do outro lado do céu anil
Que interage
Com a indiferença obscura
Desenhada e bela
Na parede plantada
Que escorre num fio de vida
Pelo preconceito vigente
Mais a mulher submissa
Esconde a dor que pulsa
No caminho com esperança
Em busca de outro destino
E não mais aceita
A indiferença crível
De um mundo
Desregrado
E bem adverso
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.