DE ALMA SERENA
Quem me dera,
olhar pela janela da vida
e me inebriar com o ser humano.
Perceber ser ele livre
de qualidade e tamanho,
sincero em tudo,
sendo ovelha do mesmo rebanho.
Quem me dera,
olhar a inocência
sem os quadros perdidos.
Saber que o jovem
tem um lar, um abrigo
e a maior idade,
a sabedoria de largos sorrisos.
Quem me dera,
ver a literatura
expandida pra todos.
A informação sem mistérios
nem rolos
e a voz do amor,
entre o cosmos e em coro.
Quem me dera,
se os pais fossem tidos
com honra e respeito.
Se o abraço fosse um gesto
de dever e direito
e que qualquer pessoa tivesse no peito,
os melhores conceitos.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.