palavras no espaço sideral VI
Sou eu viajante do tempo
Habitante do universo
Se conto este meu verso
É porque amor te tenho
Prepara a tua alma neste instante
Desceremos num galope em disparada
Lavar-te ei a antiga morada
E o ao que sobrou dos reis intolerantes
Naquela época na terra havia gigantes
Que mais pareciam anjos do terror
Guerreando a todo tempo homens errantes
E vosso reino enfim desmoronou
Veja os monumentos do Egito
Roubou-lhe os dias o brilho
Degrada a rocha o vento
Por fim deuses vencidos pelo tempo
Ai esta a epopeia de roma
Ruinas esquecidas Constantinopla caída
Coliseu embriagado por sangue derramado
Sangue que até hoje clama
Que esperar se o homem se arma a fim de guerrear
Este falso amor que pregam hoje
Pura hipocrisia que nos engana
Tudo a acabará na lama
De sorte temos nós ultima chance
É chegada o hora da revanche
Contra tudo o que se chama religião
Talvez ainda encotremos salvação
E nossos filhos poderão viver em paz
Em sua morada no meio das estrelas
Numa galáxia inexplorada bem longe destes ais.