A cura
Quem dera a vida aceitasse tudo
Tal qual o papel, apagasse erros
E no pensamento fosse bem fundo
Falando baixo e não aos berros
Mas a vida é papel sem borracha
Erros e acertos, serão marcados
Misturando ao passado uma graça
Com tantos pedidos estagnados
E assim vai se seguindo, caminhando
A vida passando lá fora, aqui gemendo
E essa alma que implora, vai cedendo
Sofrendo, expondo, e também sarando.