Fale de menos da coisa toda...
A esperança urdida por juras de amor só precisa de um motor
Que o coração alimente o carburante dos sentimentos móveis
Uma palavra, uma palavra ou esta será a multidão multiplicada
Hostes de verbos delicados alimentam a máquina que troveja
O homem, não é máquina, nunca é a fonte que se movimenta
Dele reparte-se as emoções, seu alimento parece combustível
Mas a esperança, repetidas vezes, opera em mecanismos vãos
E hoje estou a divagar numa espera pela paixão, dôr, gentilza
Está vindo a aurora, casada ao horizonte, emergindo do caos
Valerá a pena aguardar a Esperança desligada, pronta a voltar