EU E DOM QUIXOTE
                         Por: Tânia de Oliveira




Ah! esses sonhos que costumava ter
(Desde minha tão difícil adolescência)
Um Dom Quixote de La Mancha
Pra ficar de meu lado e nos socorrer,
Trocando alegrias e o mal combater.
Vir conosco o amigo  Sancho Pança,
Ser com eles, fiel, amiga companheira.
Destemida, juntos, de escudo em punho
Lançar-nos com a forca de uma lança,
Sobre o mal do desamor sem esperança.
Junto a eles,  todo o mundo percorrer,
Levando poesia, alegria a todos povos
Como fazem os cavaleiroc errantes...
Enfrentando Moinhos de Ventos, e ver,
Dores sanadas e o impossível acontecer.
Dom Quixote e o amor de Dulcinéia
Sem ilusões, fantasias e falácias
Um amor constante e correspondido,
Acabando a dor, toda incrível panaceia
Desse mundo insano: Nossa teodiceia.

 
 
Notas:
A batalha dos moinhos de vento Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local onde havia trinta ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote disse a Sancho Pança que havia dezenas de míseros gigantes que ele ia combater. Sancho pediu para Dom Quixote observar melhor, pois não eram gigantes e simplesmente moinhos de vento. Dom Quixote aproximou dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, á qual dedicava sua aventura , arremeteu, de lança em riste, contra o primeiro moinho. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas moinhos.
Foto Acima do Fotógrafo Rui Dias
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 25/01/2015
Reeditado em 20/12/2018
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