Tentando

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Tenho um amor represado dentro de mim.

Ele pressiona meu corpo, quer explodir!

Temeroso, questiona:

Ao sair de mim, o que encontraria em ti?

Abrigo? Desilusão?

Alegria, frustração?

Tenho perguntas recorrentes...

Medo de não estar perto, mas ausente;

libertar-me de velhas para novas correntes.

... Dor aflitiva que me consome.

Felicidade. Liberdade.

Poéticas ilusões, efêmeras conquistas.

Ao nascer criamos a prisão.

Claustro do ‘Sim!’,

de qualquer desmedido ‘Não!’

O ontem virou poeira;

o que atormenta é a tempestade do agora,

enxertada de infinitas possibilidades.

E o amanhã, amanhã...

Que destino nos destinará a vida:

A glória da espera paciente?

O inglório triunfo do fracasso da solidão?

Tenho sono, preciso dormir.

Iguatu-CE, 22 de janeiro de 2015.

18h32min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 22/01/2015
Código do texto: T5111022
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