Procuro-te além do Mar .
Procuro-te além do mar , as galáxias recebem minhas
dores , agonias do meu peito refém do cristal quebrado .
Entrego-me ao vento , pelos conselhos das tempestades
derramando ao meu corpo febril todas as esperanças ...
Margens aos sons de tantas súplicas vago solamente amor !
Advindo os cantos dos pássaros , coloco-me em ilusões de
sonhos , viajo ao pensamento das águas em desesperos pra
mim , sobre o sol em seu esconderijo da direção oeste da vida .
Trago o sofrimento das esperanças as flores cantam aos frios
nas sombras das encostas deste amor , onde estais meu amor ?
As lavas derrubam o nada , se tornam cinzas dos meus medos !
Onde estou , corpo frio amanheço sem o nada de viver sem ti ...
Esperanças em sons de minhas agonias perturbam-me tanto
sem um descanso de estar na solidão , ao sorriso dizente ao
espelho , meus olhos derramam as dores , replicando tudo o
que digo bato a porta destes meus lábios aos vapores d'águas .
Espante-me de tantas solidões , meus sentimentos distribuídos
nas auroras dos dias , sem um arco-íris aos enfeites d'alma .
Escute-me esperança afunde as águas por decaírem toda vida ,
nesta súplica , meu tormento pelos cristais quebrados d'almas .
Toda esperança caminha em meu medo de te amar , sinto frio !
Por onde eu ando vago em solidões sós derramando esperança .
As nuvens descobriram meus sonhos me confortam nas noites ,
provendo os tormentos mas derrubando minhas esperanças à ti .
Escute meus prantos , expiram entre tudo ao meu toque destas
dores , perdoe-me , faça uma única ilusão de um sonho aos teus
lábios , ao completo sentimento de minhas declarações que tu
ouves , sem falarem dos sons , coloque a mão em meu coração .
Veja amor o leste tão longe ao nascer do sol , tão perto de ti ao
vento suplicando meu ar aspire esta esperança , adormeça em
meus braços , acorde-me somente quando ela for real por teus
desejos , do sentimento de amar sonho sempre às esperanças .