O velho homem do mar
O velho homem do mar
A tranqüilidade pairava no horizonte
O velho homem repouzava suas mágoas e melancolias
Sobre o braço do mar
O arco-íris em sete cores cruzava a linha
Do horizonte no infinito
E ele nem se aquietara de seus pensamentos
Um barquinho surgi do oceano
As pedras formando a arquitetura da praia
Onde escondia a sua vegetação rala e pouca
E ele sempre a olhar o mar
Barcos muitos barcos ia e vinha logo pela manhã
O sangue corria gelado em suas veias, os cata-ventos
Rodopiavam com o suel do oceano
Que soprava ao norte daquela manhã de primavera
Desde então a lua sumia
As rosas todas cobertas de brotos
Anunciando que chegou a primavera em cores
Espuma corria das marolas suave das ondas
As gaivotas anunciando no céu
Uma chuva fininha que vinha
Na vegetação oceânica o homem calado
Contemplava seus dias de glória.