O Canto da Liberdade
Tão livre fora um dia,
Quanto o vento ao soprar,
Cativante energia,
Já tivera ao voar.
Em meio à distração,
Bicho-homem lhe tomou,
A liberdade tão amada,
E a solidão então virou,
Sua amiga mais chegada.
Tão breve cantava,
Logo entristecia,
Em sua prisão amarga,
Seu coração doía,
Por culpa da desenfreada,
Situação que vivia.
Momentos perenes,
Os bons que vivia,
Tão logo vedes,
Tão pouca alegria.
Iluminado o caminho,
Tão logo estufou,
O peito em triunfo,
Pois tudo acabou.
Uma brecha aberta,
Um canto de alegria,
Era a sensação,
Que esperava noite e dia.
Ao bater das asas,
Tão bela sintonia,
Quando largara,
O que lhe prendia.
Surgiu felicidade,
Pois fazia sua vontade,
Aquele sentimento bom,
Era a tal liberdade.